Vimos por meio desta demonstrar total apoio aos professores da Unicastelo, que estão desde o dia 12/05/2010 em greve, devido à falta de pagamento dos salário do mês de Abril/2010, pela ausência de pagamentos de 1/3 das férias referentes ao ano de 2009, pela falta de depósito do FGTS desde 2009 e pela falta de pagamento de folha complementar, que incluem horas de orientação de estágio e atividades complementares, entre outros.
Percebemos que a reestruturação produtiva do capital devido às crises se dá também no campo da educação, uma vez que os monopólios do ensino superior particular precarizam o ensino atacando os trabalhadores das universidades e faculdades, como os professores. Da mesma forma, ocorre com as universidades públicas, que devido à ausência de recursos públicos que foram utilizados no ano passado para salvamento de grandes empresas em risco de falência em tempos de crise sofrem com a precarização do ensino por meio da Reforma Universitária do governo Lula, como também com precarização dos serviços prestados aos estudantes, como bandejões caros e terceirizados, falta de assistência social aos alunos carentes, dentre outros.
É inadmissível que quem nos ensine passe por essa situação vexatória e humilhante, sendo que os professores precisam vender sua força de trabalho para sustentar a si e à suas famílias.
Reiteramos o total apoio dos estudantes da Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul aos professores da Unicastelo, uma vez que o curso de Serviço Social desta instituição também está envolvido na greve.
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