Ontem, após 84 dias, a Unicastelo efetuou a homologação dos professores demitidos em, pasmem, dezembro. Lembrando que isso deveria ter sido feito, no máximo, nos primeiros dias de janeiro. Enquanto isso, as verbas rescisórias, que deveriam ter sido pagas até o final de dezembro, foram parceladas em 12 vezes - ou seja, o pagamento terminará um ano após o prazo legal.
A precariedade da situação financeira da instituição é tão grave que não pagaram os 40% de multa do FGTS, o depósito de FGTS em conta corresponde a cerca de 20% do efetivamente devido e nem as multas pelo atraso e outras pequenas pendências. Em suma, apenas para mim, a instituição ainda deve mais de R$ 100.000,00.
Nesse processo, um dado curioso - para dizer o mínimo -, no extrato de depósito das duas primeiras parcelas da homologação, a conta da qual as parcelas foram debitadas não é da própria empresa (que, como se sabe, tem como mantenedor oficial o CTCE), mas de uma pessoa física, Renato Rodrigues da Conceição.
Embora certas coisas sejam pouco atraentes para o MEC, eles deveriam explicar como uma empresa funciona utilizando-se de contas de pessoas físicas. Mas, de qualquer modo, enquanto o MEC negligencia essas coisas, a imprensa, ao contrário, gosta bastante dos detalhes, pois sabe que, muitas vezes, por trás deles se escondem coisas muito mais importantes.
Prof. Ronaldo Gaspar.
Quanto será que o "laranja" Renato Rodrigues da Conceição está ganhando?
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