sábado, 24 de dezembro de 2011

Natal em luta!


Car@s alun@s e professor@s,

desejávamos comparecer aqui, nessa data, para o tradicional feliz natal e próspero ano novo! Assim como desejar boas férias e aguardar pelo retorno no próximo ano.

Os fatos conhecidos, porém, nos obrigam a relembrar outros fatos, tão tristes quanto os que vivemos hoje na Unicastelo. E mais triste ainda é perceber, com Gonzaguinha, que a luta por seu direito continua um defeito e que, igualmente, objetiva matar, ao privar do trabalhador sua única condição de existência: o próprio trabalho.

Mas é nesse mundo em que a evasão parece impossível que devemos cantar: E VAMOS À LUTA!




Pequena Memória Para Um Tempo Sem Memória
Gonzaguinha




Pequena Memória Para Um Tempo Sem Memória 

Memória de um tempo onde lutar
Por seu direito
É um defeito que mata
São tantas lutas inglórias
São histórias que a história
Qualquer dia contará
De obscuros personagens
As passagens, as coragens
São sementes espalhadas nesse chão
De Juvenais e de Raimundos
Tantos Júlios de Santana
Uma crença num enorme coração
Dos humilhados e ofendidos
Explorados e oprimidos
Que tentaram encontrar a solução
São cruzes sem nomes, sem corpos, sem datas
Memória de um tempo onde lutar por seu direito
É um defeito que mata
E tantos são os homens por debaixo das manchetes
São braços esquecidos que fizeram os heróis
São forças, são suores que levantam as vedetes
Do teatro de revistas, que é o país de todos nós
São vozes que negaram liberdade concedida
Pois ela é bem mais sangue
Ela é bem mais vida
São vidas que alimentam nosso fogo da esperança
O grito da batalha
Quem espera, nunca alcança
Ê ê, quando o Sol nascer
É que eu quero ver quem se lembrará
Ê ê, quando amanhecer
É que eu quero ver quem recordará
Ê ê, não quero esquecer
Essa legião que se entregou por um novo dia
Ê eu quero é cantar essa mão tão calejada
Que nos deu tanta alegria
E vamos à luta.


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